outubro 22, 2009

A Conquista do Sampo (Finlândia)


 Gilles Ragache - Christian Heinrich 

Tradução de Ana Maria Machado  

 

No Kalevala, o velho bardo Vaína vivia feliz havia muito tempo. Ou quase feliz, pois, apesar de seus múltiplos talentos, jamais conseguira se casar. Mas ele saiba que no Pohjola, o misterioso reino das sombras situado nos confins da terra, viviam muitas mulheres belas. Só que a maga Louhi reinava absoluta sobre o sombrio Pohjola e velava zelosamente por suas filhas. No entanto, a curiosidade falou mais alto e, apesar da idade, Vaína se aventurou no reino das florestas de Pohjola. Vítima de numerosos sortilégios, ele acabou se perdendo nas profundezas daquele domínio perigoso e, afinal, exausto, acabou caindo nas mãos da feiticeira. Louhi o esperava, com um sorriso inquietante nos lábios, mas limitou-se chamar as filhas e, sem nem dar tempo para que o bardo se explicasse, lhe propôs uma troca surpreente: - Eu sei por que você veio ao meu reino... Se você conseguir o Sampo, lhe darei em casamento a mais bela de minhas filhas. Surpreso, mas feliz com a promessa, Vaína imediatamente aceitou a proposta, embora não fizesse a menor ideia do que podia ser o Sampo. Pediu para voltar para casa, no Kalevala, para recorrer à ajuda de seu irmão, Ilmarinen, o ferreiro celeste. Só ele conseguiria fabricar um Sampo. Sem hesitar, Louhi concordou. Ilmarinen ouviu com atenção o relato do velho bardo, mas, desconfiado, recusou-se a se aventurar também pelo Pohjola. Vaína não insistiu. Disfarçou e mudou de assunto. Pediu então ao ferreiro que subisse no alto de um pinheiro gigantesco para apanhar umas estrelas que vinha desejando havia muito tempo. Ilmarinen Concordou mas, assim que chegou ao topo da árvore, Vaína desencadeou uma tempestade violenta. Transportado como uma folha pelo vento de outono, Ilmarinen voou, até pousar suavemente... bem diante do palácio de Louhi. Começaram logo a discutir. A maga prometeu a Ilmarinen a mesma recompensa: a mais bonita de suas filhas em casamento se ele forjasse o Sampo. Enfeitada com seus mais belos ornamentos, a jovem era mesmo de uma beleza deslumbrante! Imediatamente seduzido, Ilmarinen improvisou uma forja, na qual queimou uma mistura de pedras raras que só ele conhecia. Trabalhou três dias e três noites sem parar, ajudado por cem escravos que manobravam os foles o tempo todo. Desses esforços resultou, em primeiro lugar, um arco de ouro com flechas de prata. Mas a arma era perigosa, porque ela mesma dirigia suas flechas para os homens. Ilmarinen achou melhor destruir esse arco malfeitor. Em mais três dias, forjou um barco, igualmente maléfico. Em logo o destruiu, mas com isso ia perdendo tempo e não conseguia forjar o Sampo. Louhi foi ficando impaciente, ralhando, ameaçando... Então Ilmarinen resolveu pedir ajuda a seu amigo, o gênio do Vento, para ativar o fogo. Sob o efeito da tempestade, o Sampo finalmente apareceu, em meio a uma nuvem de fagulhas: era um estranho objeto, dotado de três pés e três aberturas. Em seu centro, girava uma poderosa mó de ouro, recoberta de um precioso metal esmaltado. Pela primeira abertura saía à vontade uma fina farinha de cevada. pela segunda, escoavam grãos de sal. E da terceira caía uma cascata de moedas de ouro, que tilintavam alegremente! Imediatamente Louhi compreendeu o valor desse moinho maravilhoso. Levou -o logo para o fundo de uma gruta, onde o escondeu com cuidado atrás de uma pesada porta de cobre, fechada por nove chaves. Ilmarinen havia cumprido bem seu acordo. Queria, portanto, rever a noiva. Mas a maga fingiu que a filha não estava pronta para se casar! Que talvez no ano seguinte ela desse a permissão... Desapontado e envergonhado, Ilmarinen voltou para casa cabisbaixo. No Kalevala, contou suas aventuras e desgraças ao velho Vaína. E os dois resolveram voltar juntos ao Pohjola, para exigir o que lhes era devido. Assim, um ano mais tarde, Vaína e Ilmarinen se apresentaram diante de Louhi. Ela aceitou casar a jovem com o sódio Ilmarinen, mas ele ainda devia vencer três provas: lavrar um campo infestado de serpentes, capturar um urso feroz e caçar um lobo gigantesco de serpentes, capturar um urso feroz e caçar um logo gigantesco. Depois de muitas dificuldades, Ilmarinen acabou conseguindo, porque a moça, secretamente apaixonada por ele, veio em seu auxílio, pronunciando várias palavras mágicas e fórmulas de encantamento. Celebrou-se então o casamento. Foi uma grande festa, na qual centenas de convidados tomaram parte.

outubro 14, 2009

Edvard Munch


Um dos pioneiros do expressionismo.
Poucas pinturas receberam tanto reconhecimento quanto “O Grito”.
Sua técnica é arrojada e com um colorido muito especial.
Mas quem foi realmente Edvard Munch?




Munch nasceu em Loten em 12 de dezembro de 1863.
Foi influenciado por Courbet e Manet, Henrik Ibsen e Bjornson.
Em seguida, por Van Gogh e Gauguin.


Munch era um idealista e usava a arte como instrumento a lutar
contra a sociedade. Os temas sociais estão assim
presentes em o “Dia Seguinte” e “Puberdade”.


As obras deste mestre da pintura, é um espelho de sua própria vida
e de seus sentimentos. Teve um pai controlador, perdeu a mãe aos 5 anos, a irmã mais velha faleceu aos 15 anos, a irmã mais nova sofria de doença mental e uma outra irmã morreu meses depois de casar. A morte e a doença sempre fez parte da sua vida e influenciou sua obra. Sua vida serviu-lhe como inspiração. Para se dedicar à pintura, Munch teve que romper com o pai. Decisão difícil que o acompanhou por toda vida.


Aos trinta anos, pintou sua obra mais conhecida: O GRITO.
Considerada uma das obras mais importantes
do expressionismo e ícone cultural.
Boa parte do acervo do artista se encontra no Museu Munch, em Oslo.

Edvard Munch doou à cidade cerca de 1100 pinturas,15500 impressões, 4700 esboços e seis esculturas, entre outros itens.


Um fato curioso aconteceu numa exposição, onde a tela o Grito
seria exposta pela primeira vez.Mulheres grávidas foram
aconselhadas a evitar a exposição. A crítica não foi das melhores.
No entanto, a reação do público foi o posto do que se esperava.
O quadro, assim como a exposição, tornou-se uma sensação.



suprememaison 17 jul. 2008


ikefish
21 nov. 2007






















































Editora: Yale Univ Pr
Autor: Prideaux, Sue
Origin: Importado









Extremamente subjetivo, o conceito de arte varia de acordo com o período histórico e a cultura a ser analisada ou até mesmo indivíduo em questão. Todo ilustrado, este maravilhoso livro - Edvard Munch - traz a época, o contexto histórico, toda sua trajetória, e suas principais obras por Ulrich Bischoff.

Autor: ULRICH BISCHOFF
Editora:
Paisagem
Origem: Nacional




The Great Artists é uma admirável série sobre a vida, a época e a obra dos grandes mestres da pintura. Os eventos que marcaram a vida de cada artista são apresentados ao lado de explicações detalhadas sobre suas técnicas e seu estilo, além de uma minuciosa análise das obras feita por renomados especialistas. Unindo informação e entretenimento, The Great Artists também trata do contexto histórico em que viveram os grandes pintores e de suas fontes de inspiração, trazendo uma maior compreensão do processo criativo. No quarto volume da série, os pós-impressionistas.
Cézanne,
Rousseau,Gauguin,Van Gogh, Toulouse-Lautrec... Munch

Procedência: Nacional
Estúdio: ST2 Video
Tempo: 291
Cor: Colorido
Ano de Lançamento: 2006
Legendas: Português, Inglês, Espanhol

Os livros e vídeo podem ser encontrados no site submarino.com.br.


http://pintandonopedaco.blogspot.com/2009/08/edvard-munch-o-mestre-noruegues.html

outubro 06, 2009

O Roubo do Martelo de Thor

guikko
29 de maio de 2007

outubro 02, 2009

As Valquírias

FeminaNS
28 mai. 2006