maio 28, 2010

PATRICIA LETTIERE

SOL DA MEIA NOITE 
  Descrição:óleo sobre tela 35x35 2010 
  Criação de Patrícia Lettiere
 
 Quem já esteve nos países nórdicos deve o prazer de contemplar um dos mais sublimes espetáculos da Natureza:

o SOL DA MEIA NOITE.

O sol não se põe por mais de setenta dias sem o verão,ou seja, não há noites durante mais de dois meses.

Mesmo no sul da Finlândia,o sol brilha no inverno (Dezembro) só umas quatro horas por dia, entretanto o pôr-do-sol é lento e por isso nunca chega a escurecer totalmente a noite.

Este fenômeno já inspirou inúmeros artistas. É o caso da jovem artista brasileira Patrícia Lettiere. Ela nos fala um pouco de sua experiência.
"Pesquisei algumas fotos para ter ideia se o céu podia ter cores mais vibrantes ou mais escuras, descobri que variava, tinha alguns mais escuros outros mais claros... Mas o que mais me impressionou é a beleza da Natureza, que força que faz para mostrar belas e verdadeiras obras de arte que a cada momento mudam de tom com total maestria. Optei por fazer um céu que teria umas nuvens mais escuras e algumas mais claras, com especial destaque para o Sol, achei que assim não ficaria muito pesado, tudo muito escuro. O céu infinito de magia e inspiração, liberdade para voar nas asas do tempo, morada das cintilantes estrelas que no alto do céu brilham, a eterna beleza em que vivem os grandes artistas. O Sol, simboliza as palavras, explico: o Sol não deixa de existir ou de iluminar por causa da noite, sua luz é forte e corajosa, enfrenta a escuridão da noite, profundidade infinita é o Rei Sol. As palavras também são assim elas não deixam de existir com o passar do tempo, mesmo que as folhas se percam ou a tinta se apague, elas continuam sempre ali, somente quem vê o seu brilho com o olhar do coração sabe que elas são eternas. Sol e palavras... tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo, pois carregam em sua essência, a esperança, os sonhos, a luz e a vida, dão graça e significado ao Mundo. Quem contempla o fenômeno “O Sol da Meia Noite”, não consegue esquecer." (Fonte: Blog Pintando no pedaço)
ENTREVISTA NO BLOG ALMA DE MULHER
BLOG PINTANDO NO PEDAÇO http://pintandonopedaco.blogspot.com/

maio 18, 2010

Best-seller "Os Homens que Não Amavam as Mulheres" surpreende e vira mania

(DANIEL BENEVIDES)

O que torna um best-seller melhor do que os outros? Em primeiro lugar, a falta de um esqueleto muito evidente, em que as pontas estão amarradas demais, com nós de manual. Em segundo, personagens com mais de duas dimensões. E, por fim, a ausência de clichês e/ou modismos (como vampiros românticos ou enigmas históricos/religiosos). 

  :: LEIA TRECHO DO LIVRO :: 

 "Os Homens que Não Amavam as Mulheres", do jornalista sueco Stieg Larsson, preenche bem esses requisitos. Magnético da primeira à última página, o ágil calhamaço vendeu milhões mundo afora, nas mais diversas traduções, e já está escalado para o cinema. O sucesso é mais do que merecido. Fazia tempo que um best-seller não agradava igualmente público e crítica. A história tem elementos autobiográficos. Tal como o comunista Larsson, que foi editor da "Expo", uma revista cujo alvo era a execrável e racista ultra-direita européia, Mikael Blomqvist, personagem principal, é o jornalista responsável pela "Millenium", revista claramente de esquerda, que atua denunciando os mandos e desmandos das grandes corporações financeiras. Acusado injustamente de caluniar um corrupto magnata numa reportagem, Blomqvist é obrigado a sair de cena. Mas não por muito tempo. O industrial Henrik Vanger logo o contrata para uma missão que a princípio parecia impossível ou mesmo inútil: descobrir o que aconteceu com uma sobrinha desaparecida há 40 anos. Vanger acredita que ela foi assassinada por um dos membros da família, a qual detesta, mas não há pista alguma - a própria polícia arquivou o caso. Blomqvist muda-se para a ilha onde vive a disfuncional dinastia Vanger, cujos integrantes parecem saídos de um quadro de Goya, e começa a investigar sem muito empenho. Inesperadamente, ganha a ajuda da jovem e surpreendente Lisbeth Salander, uma hacker franzina com pinta de punk, um passado infernal e uma inteligência fora do comum, ainda que beirando o autismo. Juntos, os simpáticos e heterodoxos detetives chegam perto de solucionar o mistério, até que um gato esquartejado amanhece em frente à cabana em que estavam hospedados. Daí em diante o livro ganha contornos tétricos e violentos, em que sexo e crueldade se misturam, e as mulheres, como o título indica, são as maiores vítimas. "Os Homens que Não Amavam as Mulheres" é o primeiro título de uma série que o autor deixou inconclusa. Larsson entregou os três primeiros volumes à sua editora pouco antes de morrer subitamente, aos 50 anos, em 2004. Há quem suspeite de que tenha sido assassinado por um de seus muitos inimigos - ao longo de sua carreira de jornalista engajado, ele recebeu muitas ameaças de morte de grupos neonazistas e agremiações semelhantes. O livro virou mania na Europa e EUA, onde já foi lançado o segundo título da série. Fala-se que existe um quarto volume inacabado. Larsson ainda teve tempo de dar uma entrevista, na qual explicou o porquê de entregar três livros de uma vez só: é que ele estava se divertindo tanto ao escrevê-los que não viu o tempo passar e fez a trilogia num mesmo impulso. Ah, esse também pode ser um bom requisito para definir o bom best-seller - que o objetivo principal do autor não tenha sido a fama e o sucesso, mas a satisfação pessoal. 

 Fonte: http://entretenimento.uol.com.br/ultnot/livros/resenhas/2009/01/01/ult5668u72.jhtm 

 "OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES", de Stieg Larsson 

Editora: Companhia das Letras Tradução: Paulo Neves Páginas: 528  

Leia mais: http://blogdofavre.ig.com.br/2008/11/os-homens-que-nao-amavam-as-mulheres/ Sobre o autor: http://pt.wikipedia.org/wiki/Stieg_Larsson

maio 09, 2010

Bjørnstjerne Bjørnson


Bjørnstjerne Martinus Bjørnson

Recebeu o Nobel de Literatura em 1903. É considerado como um dos Quatro Grandes escritores da Noruega ao lado de Henrik Ibsen, Jonas Lie e Alexander Kielland.

Mergulhou numa vida ligada à política, ao teatro e à literatura. Promoveu a cultura norueguesa verdadeiramente nativa.

Em 1854, já se tornara uma figura reconhecida pelas suas críticas sobre o teatro, que conduziram de forma natural a uma campanha pela substituição do teatro dinamarquês de Oslo por um palco verdadeiramente norueguês.

O seu primeiro romance, Synnøve Solbakken (1857), alternou entre a escrita de histórias da vida rural contemporânea e a escrita de peças desenroladas na Noruega ancestral, com a exceção de uma peça sobre Maria Stuart (1864).

A maior parte dos protagonistas das obras de Bjørnson têm personalidades fortes e rebeldes como a sua, tendo que lutar consigo mesmas para controlarem a sua truculência natural.

Bjørnson é lembrado sobretudo como uma personagem de grande dimensão e de uma vitalidade irreprimível, um crente não somente na cultura nacional norueguesa, mas também na paz e na justiça internacionais, que fez a sua voz ser ouvida por toda a Europa, a favor das minorias oprimidas, trabalhando ardentemente para a compreensão internacional.


LEIA MAIS:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bj%C3%B8rnstjerne_Bj%C3%B8rnson



LIVROS


Além Das Forças - Duas Peças de Bjørnstjerne Bjørnson
Tradução de Guilherme Figueiredo. Ilustrações de Gaston Barret.
Editora Delta, 1962.


SOBRE O AUTOR E A OBRA:

" ... Nosso mundo atual, que viveu as feriadas de uma violência completamente diferente, sorrirá, talvez, ao espetáculo dessesantagonismos idílicos. Aí se vê erguer, em meio a um tumulto de paródia, esse Garibaldi lírico, ao conduzir à batalha, do fundo dos vales noruegueses, um exército de belos poemas; esse Gambeta rústico, petrificado por bons princípios; e, principalmente, Björnstjertne Björnson, em pessoa, esse grande B.B.. Viking corpulento e de espaduas quadradas, de coração ardente e generoso, que, de óculos no rosto e manuscrito no bolso, estava sempre pronto a subir sobre as barricadas da eloquência de lá, desencadeava seus raios, quer se tratasse de internacionalismo ou germanismo, de república ou de monarquia, da doutrina do inferno dos teólogos ou da fé dos milagres da Igreja, de femionismo ou de socialismo, de moral sexual ou de poligamias, de armênios oprimidos ou de czares demasidao altivos.

Onde se encontrasse B. B., rugia a tempestade.

Seu mais pungente drama foi 'ALÉM DAS FORÇAS'. É o drama do êxtase religioso, que nos arrasta para fora das condições normais da vida nas regiões do sobrenatural, ao preço duma tensão tão violenta da alma, que nosso ser acaba por quebrar-se. São as cenas em que descreve a exaltação mística e, portanto, a crença no milagre, que proporcionam o interesse maior a esse drama e lhe dão uma qualidade para a qual não há outra palavra senão o sublime."







maio 01, 2010

Rikard Nordraak




Uma de suas canções tornou-se o Hino Nacional de seu país.

Nordraak começou a compor ainda criança. Como muitos artistas, só ficou conhecido na idade adulta. Apesar dos contratempos, seu amor pela música prevaleceu. Suas primeiras composições vieram durante o inverno de 1859-1860.




Verdantia - 4 nov. 2009



As composições que ele mesmo marcou opus 1, foram publicadas em 1863, e tem seis canções com textos do poeta Bjornstjerne Bjornson, entre outros. Nordraak compôs "Ja, vi elsker" (Sim, nós amamos este país), que em 1864 se tornou o hino nacional da Noruega.



josielpontocom 12 set. 2009




Em maio de 1865, retornou a Berlim para continuar seus estudos. Em outubro, pegou turberculose, falecendo em março do ano seguinte, aos 23 anos.
Parte de sua história, foi dramatizada no musical
"Canção da Noruega".

Nordraak não viveu o suficiente para produzir muitas composições. Cerca de quarenta, principalmente obras menores, como músicas, peças para coro feminino e piano algumas composições, foram preservadas. A maior, é o Scherzo Capriccio para piano solo, publicado postumamente por Edvard Grieg.

Sua principal contribuição para a história da música norueguesa foi, com seu patriotismo apaixonado e grande amor à música popular. Serviu como inspiração para compositores contemporâneos, como Edvard Grieg. Edvard e Rikard se conheceram em Copenhague (Dinamarca) e logo tornaram-se grandes amigos. Ao saber da morte do amigo, Grieg compôs a famosa "Sorgemarsj" (funeral de Março, em memória de Rikard Nordraak).




feneco2 22 de abril de 2009



SAIBA MAIS

http://en.wikipedia.org/wiki/Rikard_Nordraak
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/418070/Rikard-Nordraak