janeiro 30, 2010

Brynhildr (own compose)

Raitokomniak
29 de dezembro de 2009



A música conta um conto de Brynhildr, uma valquíria que foi condenada a decidir uma luta entre dois reis: Hjalmgunnar e Agnar. Mesmo ela sabendo que Odin preferia o rei mais velho , Hjalmgunnar, ela decidiu a batalha para Agnar. Odin condenou-a a viver a vida de uma mulher mortal, e a aprisionou no castelo remota no alto do monte Hindarfjall, nos Alpes, e amaldiçoou-a a dormir até que um homem valoroso a despertesse. O herói Sigurthr Sigmundson, matador do dragão, acordou Brynhildr. Ele imediatamente se apaixonou por ela e propôs-lhe com o Andvarinaut anel mágico, casamento.

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Letras:

Munu við ofstríð (sempre com a dor)
alls til lengi (e todas as demais)
karlar ok konur (Os homens e as mulheres)
fæðask kvikvir (nascido no mundo)
okkrum skulum við (Mas ainda viveremos)
aldri Slita (a nossa vida juntos)
Sigurðr saman (Sigurth e I)
Sökkstu, kyn gýgjar!

janeiro 23, 2010

OS VIKINGS

Cresci ouvindo histórias sobre os guerreiros vikings. Algumas dessas histórias viraram livros, filmes, peças teatrais. O universo desses guerreiros é realmente fascinante. Mas qual é a verdade atrás do mito?

Numa crônica anglo-saxônica (séc. VIII), há a primeira menção aos vikings, que atingiram a Inglaterra.

Há vários mitos sobre os costumes desse povo. Um dele é o fato de usarem capacetes com chifres. Capacetes eram privilégios apenas dos chefes e reis da época e não possuíram chifres.

Os chifres foram associados aos vikings devido a uma ópera romântica do alemão Richard Wagner. No espetáculo, os capecetes foram introduzidos para que os vikings parecem mais perigosos e intimidassem ainda mais os seus inimigos.

Durante mais de 250 anos, esses guerreiros ganharam a reputação de um povo bárbaro, sem escrúpulos, que saqueava e matava. Na realidade, os vikings eram grandes navegadores, exploradores. Também poetas, legisladores e artistas sobretudo comerciantes. Somente uma pequena parcela tinha atitudes barbaras.

Os vikings acreditavam em seres sobrenaturais, entre eles os deuses. A literatura escandinava está recheada nessas crenças. Seus barcos eram graciosos e apesar da aparência frágil, eram extremamente bem adaptados ao mar. Com um espírito aventureiro, eles exploraram mares desconhecidos, fundaram novos países e deixaram um legado ao ocidente.

Invenções navais, descobertas geográficas, instituições governamentais são apenas alguns desse legado.

Construíram pontes de amizade com outras culturas. Nas tradições norueguesas ainda se encontram influências de outros povos trazidos pelos vikings.

janeiro 12, 2010

O ANEL DE ANDVARI

SIGURD E BRUNEHILDE

Gilles Ragache

Tradução de Ana Maria Machado

Quando acompanhavam Odin num combate, as valquírias sobrevoavam a Terra numa cavalgada fantástica. Aterradoras, escondidas entre nuvens de tempestade, indicavam quem seiam os vencedores. E, depois das batalhas, as belas e amáveis valquírias iam discretamente pelo mundo com suas asas de pluma de cisne.

Certo dia, as valquírias estavam tomando banho num rio de águas claras. Para poderem nadar com mais facilidade, haviam deixado as asas debaixo de uma árvore, e um rei hostil a Odin passou por ali e as roubou. Ele então obrigou as valquírias a combaterem ao seu lado, porque sem asas elas se tornavam simples escravas. Furioso ao ver esse rei mudar a sorte das batalhas, Odin acabou descobrindo o papel que as valquírias estavam desempenhando nisso.

O deus decidiu castigar Brunehilde, a mais bela das valquírias, a quem ele considerava responsável pela negligência. Odin a espetou com sua espada mágica, e, sob o efeito de um encantamento, Brunehilde adormeceu dentro de um círculo de fogo. As chamas dançavam permanentemente ao seu redor, isolando-a do mundo no alto de uma montanha deserta. E isso por muito tempo, talvez para sempre... Só um guerreiro excepcional ousaria atravessar aquele imenso anel de fogo para libertá-la.

Certa noite, Sigmund e seus combatentes estavam como de costume reunidos numa vasta sala circular. no centro dessa sala se erguia uma árvore. De repente, um desconhecimento entrou na sala se erguia uma árvore. De repente, um desconhecido entrou na sala sem ser anunciado. Envolto num manto, com o chapéu de feltro caído sobre o rosto, tinha um ar estranho e trazia na mão uma espada faiscante. Não cumprimentou ninguém. Fez-se um silêncio pesado. O desconhecido então deu alguns passos à frente e, com um gesto brusco, enfiou a espada no tronco da árvore.

- Esta arma será de quem conseguir arrancá-la. - disse em voz alta. Depois desapareceu sem esperar resposta.

Um a um, todos os guerreiros se apressaram a tentar tirar a espada. Em vão! Apenas Sigmund conseguiu arrancá-la. Depois disso ficou invencível nos combates, acumulando vitórias. Mas, após alguns anos, o desconhecido do chapéu grande e da capa reapareceu à frente de Sigmund. Armado apenas com uma lança simples, desafiou-o para um duelo. Logo no primeiro choque, a espada se quebrou contra a lança, soltando um raio aterrorizante. Antes de morrer vítima dos ferimentos, Sigmund ficou sabendo o nome do adversário: era o próprio Odin!

Alguns meses mais tarde, uma criança nasceu numa região bastante isolada. Recolhida e educada por um anão-ferreiro, tornou-se um rapaz forte e vigoroso. Chamava-se Sigurd. Um dia, o anão lhe disse que era filho de Sigmund e lhe deu de presente a espada quebrada que pertencera ao pai. O anão juntou em sua bigorda os pedaços da arma, e o jovem Sigurd a usou em primeira proeza: venceu o terrível dragão Fafnir, guardião do ouro de Andvari. Sigurd se aponderou do tesouro e do anel maldito e depois, guiado pelos pássaros e montando um cavalo fogoso, chegou ao sopé de uma montanha cercada de chamas. O animal hesitou e empinou, mas acabou aceitando lançar-se a galope pelo braveiro adentro!

Naquele inferno, cavalo e cavaleiro pensaram que fossem morrer, mas saíram do outro lado com as roupas, os cabelos e os pelos chamuscados. Para seu espanto, Sigurd encontrou ali uma moça adormecida: era Brunehilde. Fascinado por sua beleza, Sigurd a beijou nos lábios. Um sopro quase imperceptível a animou e, com um leve tremor, ela abriu os olhos e voltou à vida. No mesmo instante, as chamas baixaram. Sigurd e Brunehilde se amaram e viveram felizes por algum tempo. Mas o anel maldito produziu seu efeito, e o destino os separou tragicamente - sem que os dois jamais tivessem deixado de se amar.

janeiro 05, 2010

Nobre Viking

Erik,

Nobre viking

Lobo do mar

Poderoso guerreiro

Herói lendário

Filho de Njord

Belo Adônis

Encantador de Sereias

Senhor dos Oceanos

Corajoso Tristão

Guardião dos Mares

Corsário Negro

Conhecedor da Alma Humana

Solitário Orpheus

Amado Amigo

Habilidoso Cavaleiro

Lobo Solitário

Homem Forte

Frio como o Vento

Quente como o Sol

Amante das Artes

Protetor da Natureza

Leal Amigo

Fiel Companheiro

Senhor do Tempo

Verdadeiro Cavalheiro

Poderoso como a Águia

de Olhar Intenso

de Olhar Profundo

Azuis como o Céu

Azuis como o Mar

de jeito simples

de modos refinados

de Coração Livre

de Alma Pura

Amado Balder

Príncipe dos Mares

Bravo Navegante

Pescador

Naufrago

Homem.

 

(Kris Rikardsen)