fevereiro 26, 2010

Show de despedida da Banda A-HA

A banda norueguesa a-ha volta ao Brasil em março para apresentar sua turnê de despedida. ATé o momento foram divulgados quatro shows: Bauru, no dia 9; São Paulo, no dia 10; Rio de Janeiro, dia 13, e Belo Horizonte, no dia 14.

Os ingressos já estão em pré-venda para clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners e estarão disponíveis para o público em geral a partir do dia 21 de dezembro nas bilheterias oficiais, pela internet, pelos telefones 2846-6000 (São Paulo) e 0300-7896846 (outras cidades) e nos demais pontos de vendas do país. Para Belo Horizonte, a pré-venda é de 17 a 23 de dezembro e abertura de vendas em 24 de dezembro.

No repertório dos shows estarão músicas do disco mais recente do trio, "Foot of the Mountain", lançado em 2009, além de sucessos de carreira, como "Take on Me" e "Hunting High and Low".

A visita mais recente do grupo formado por Morten Harket, Paul Waaktaar-Savoy e Magne Furuholmen ao país foi em março de 2009.


A-HA EM SÃO PAULO

Quando: 10/03/2010, às 21h30 Onde: Credicard Hall (av.das Nações Unidas, 17.955) Quanto: de R$ 160 a R$ 400 Ingressos: pela internet, pelos telefones 2846-6000 (São Paulo) e 0300-7896846 (outras cidades) e nos demais pontos de vendas do país

A-HA NO RIO DE JANEIRO

Quando: 13/03/2010, às 22h Onde: Citibank Hall (av. Ayrton Senna, 3000) Quanto: de R$ 100 a R$ 250 Ingressos: pela internet, pelos telefones 2846-6000 (São Paulo) e 0300-7896846 (outras cidades) e nos demais pontos de vendas do país

A-HA EM BELO HORIZONTE

Quando: 14/03/2010, às 20h Onde: Chevrolet Hall (av. Nossa Senhora do Carmo, 230) Quanto: de R$ 140 a R$ 250 Ingressos: pela internet, pelos telefones 2846-6000 (São Paulo) e 0300-7896846 (outras cidades) e nos demais pontos de vendas do país.

Fonte:http://musica.uol.com.br/ultnot/2009/12/17/a-ha-traz-turne-de-despedida-ao-brasil-em-marco-de-2010.jhtm

fevereiro 18, 2010

A CARRUAGEM DE THOR

Texto de Gilles Ragache Tradução Ana Maria Machado  

A tempestade se aproxima... As folhas de freixo se agitavam no ar pesado, difícil de respirar e cheio de ruídos altos e repetitivos... Eram sinais que o viking Harald conhecia muito bem e não deixavam dúvida. Ele logo gritou para seu filho: - Bjorn, o deus Thor está chegando! Já posso ouvi-lo! Depressa, recolha os animais! Bjorn já compreendera: no céu escuro, o barulho das rodas da carruagem de Thor aumentava a cada instante, galopando pela abóbada de Thor aumentava a cada instante, galopando pela abóbada celeste. Era ele mesmo, o deus do trovão, filho de Odin e da Terra e guerreiro tão grande quanto o pai. Muito de mau humor, Thor percorria os céus em todas as direções, sempre de pé em sua carruagem puxada por bodes fantásticos. Por onde ele passava se desencadeava uma trovoada terrível. Bjorn mal teve tempo de se abrigar num estábulo com os cavalos, tremendo uns contra os outros, esperando que o deus não se demorasse muito na região... Thor era um colosso ruivo de barba espessa e às vezes se metia em brigas com gigantes e monstros, seus inimigos de sempre, mas quase nunca com os homens. Não era mau e até fazia o bem para mulheres e crianças, que muitas vezes protegia. Bjorn sabia disso, mas seu também lhe ensinara que o deus do trovão podia ser perigoso mesmo sem querer, manejando os relâmpagos ou provocando furacões. Aquele vozeirão, mais forte que a trovoada, e aquela gargalhada altíssima já haviam paralisado de medo algumas pessoas... Só o malicioso Loki não se deixava impressionar por Thor e às vezes lhe pregava peças... Como a maioria dos vikings, Thor não era um poço de virtudes. Apesar de casado com a deusa Sif dos cabelos de ouro, era muito namorador e vivia se apaixonando por outras divindades, como a bela Freya... Também apreciava os prazeres da mesa e tinha um fraco pela bebia - principalmente cerveja. Tal como Odin, o deus Thor tinha grande prazer em se meter nas brigas mais violentas. Quando isso acontecia, ele punha seu cinturão mágico, cuja fivela dobrava-lhe a força, e empunhava uma arma bastante aterradora: Um martelo prodigioso, forjado pelo anão Sindri. A qualquer momento, Thor podia arremessar o martelo com a luva de ferro que usava na mão direta. O martelo atravessava o espaço como um raio, fulminava o adversário e voltava docilmente para a mão do deus. Thor podia também mandar o martelo acertar outro inimigo logo em seguida. Uma arma daquelas lhe permitia decidir a sorte de muitas batalhas e o fazia temido de todos os gigantes e monstros, por mais numerosos que fossem. Como a maior parte dos deuses, Thor morava em Asgard, mas num palácio particular, com inúmeras salas. Lá ele recebia os amigos para banquetes intermináveis e calorosos. mas Thor também saía muito para viajar o mundo. Para não ser reconhecido, gostava de se disfarçar e visitar os homens e os outros deuses. De boa índole e caráter sincero, não desconfiava de Loki, que numa noite de verão aproveitou o sono de Sif para lhe roubar a opulenta cabeleira loura... De manhã, Thor foi despertado pelo choro e pelas lágrimas da esposa, que ficara careca. Compreendeu de quem era a culpa e sacudiu Loki até este confessar e reparar o erro. Só que era impossível fazer os cabelos de Sif crescerem imediatamente, e muitas estações se passariam até eles recuperarem o comprimento e o brilho. Loki teve a ideia de ir ao País doa Anões-ferreiros e, depois de muita conversa, conseguiu que fabricassem numa única noite uma maravilhosa cabeleira de ouro. Quando Loki a ofereceu a Sif no dia seguinte, ela enxugou as lágrimas na mesma hora, orgulhosa de possuir cabelos mais macios, finos e sedosos do que qualquer outra mulher. Essa maravilha provocou muita inveja e ciúmes entre as deusas, mas Loki conseguiu se reconciliar com o deus do trovão! Entre os piores inimigos de Thor estavam os gigantes do País dos Tursos, com quem ele lutava constantemente, e os monstros como o lobo Fenrir. Principalmente, o deus detestava a Serpente das Profundezas, que ele queria eliminar desde a juventude...

fevereiro 11, 2010

CALENDÁRIOS E FESTAS DA LUZ

Até hoje, o calendário usado na Inglaterra mostra as influências da mitologia dos vikings. Assim, terça-feira é Tuesday (o dia de Tyr), quarta-feira é wednesday (o dia de Odin), quinta-feira é Thursday (o dia de Thor) e sexta-feira Friday (o dia de Freya). Isso se explica porque muitos vikings se estabeleceram nas Ilhas Britânicas nos séculos IX e X.

Em alemão, quarta-feira é Donnerstag (dia de Donar, ou seja, Thor).

Para todos os povos do norte da Europa, onde os inversos são longos e difíceis, as festas ligadas às estações se revestiam de uma importância especial. Para os vikings, cada solstício era ocasião de grandes festividades. Sem conseguir suprimi-las, a Igreja cristã as utilizou com habilidade, fazendo com que praticamente coincidissem com suas próprias celebrações. assim, a festa do Solsticio do inverno se confunde com a do Natal e a do verão cai junto com a de São João. Ainda se encontram vestígios dessas antigas festas da luz na prática das fogueiras e fogos de São João.

Fonte: Vikings - Mitos e lendas (Série Mitos e lendas)

fevereiro 05, 2010

VIKINGS, GERMANOS E CELTAS

A mitologia dos vikings desaparece aos poucos, como a maioria das religiões pagãs do norte da Europa, a partir do ano 1000. No entanto, a maioria das crenças germânicas antigas (valquírias, anões, dragões...) tinha suas raízes na cultura dos vikings. Várias lendas medievais alemãs se inspiram nelas, e certos personagens se transferem de uma para outra apenas com uma troca de nomes - como Sigurd, que vira Siegfried. Surgem variantes nas narrativas, mas a trama básica é a mesma. O ciclo do “ouro maldito do Reno”, por exemplo, nasce diretamente do ciclo de Sigurd e do anel maldito de Andvari. Alguns episódios chegam a ser comuns a vikings, germanos e celtas - como a lenda da espada fincada numa pedra ou numa árvore, que também se encontra no ciclo dos cavaleiros da Távola Redonda. Ou a do martelo mágico, que é a arma tanto de Thor como do deus gaulês Taranis. Essas três mitologias provavelmente se influenciaram umas às outras, sendo a dos celtas a que se constituiu antes.

Fonte: Os vikings - Mitos e lendas
Série Mitos e lendas