outubro 29, 2010

O legado dos vikings

Durante muitos anos os vikings foram tidos como bárbaros cruéis que só sabiam pilhar e matar. Não é bem assim. Fizeram muita coisa importante e construtiva.

Os vikings foram grandes comerciantes. Por onde andavam, criavam novas cidades ou aumentavam as que já existiam, como Kiev, na Rússia, e Dublin, na Irlanda. Levavam peles e escravos para Constantinopla e Bagdá e voltavam com seda, especiarias, metais preciosos e vinhos. Foram também grandes exploradores chegando a alcançar as ilhas da Escócia, a Islândia, a Groenlândia e até a América. Em muitas dessas regiões, como na Islândia e na Groenlândia, fundaram povoações permanentes.

Os vikings confiavam na lei e na ordem. A Althing, uma assembleia que era um misto de parlamento e tribunal, foi a primeira instituição desse gênero fundada na Europa. Os guerreiros vikings davam muito valor à liberdade. Quando um mensageiro pediu para ser levado ao líder do exército de Rollo, disseram-lhe que não havia nenhum líder, todos eram iguais.

Os vikings foram grandes artistas. Decoravam suas armas, seus móveis e suas casas com belos desenhos e quadros. Trabalhavam tão bem bem com madeira quanto com ferro, chifre e marfim. Sua habilidade na construção de barcos lhes permitia cruzar o Atlântico com muita segurança.

Fonte: Os vikings – povos do passado

outubro 22, 2010

Jostein Gaarder

"O ensino da filosofia não precisa ser complexo, intricado. Tem a ver com curiosidade, a mania de fazer perguntas, algo que perdemos na cultura ocidental quando envelhecemos." 

 

 " (...) Deve ser ainda mais estranho pensar que é estranho ser aquilo que se é. Creio que ninguém nunca vai encontrar uma pedra que acha estranho ser uma pedra. E com certeza nenhuma tartaruga acha incrível ser uma tartaruga. Mas parece que certos seres humanos acham estranhissímo ser um ser humano.(...)" 

 

 "O sopro do tempo nos perpassa, nos carrega e se incorpora a nós. Depois de desprende de nós e nos deixa cair. Somos arrebatados como num passe de mágica e depois novamente abandonados. Sempre há alguma coisa fermentando, à espera de tomar nosso lugar. Isso porque não temos um solo firme, sob os nossos pés. Não temos sequer areia sob os nossos pés. Nós somos areia!Se nosso cérebro fosse tão simples a ponto de entendê-lo, seríamos tão tolos que continuaríamos sem entendê-lo." "No espelho da parede, vemo-nos passar sorrateiros na penumbra, vemos que nós mesmo somos os seres enigmáticos que queremos caçar."

"Súbito me senti infinitamente triste por todos nós, seres humanos, que acabamos nos acostumando com uma coisa tão incrível, tão imperscrutável como a vida. Um belo dia acabamos achando evidente o fato de existirmos... e então... bem, só então voltamos a pensar que um dia teremos de deixar esse mundo!"

"Pois maior que tudo é o amor. E o tempo nem de longe consegue apagá-lo com a mesma rapidez com que apaga as lembranças." "Nascer é receber de presente o mundo inteiro "

 

Jostein Gaarder

É autor de romances filosóficos, contos e histórias.

Antes de lançar sua carreira de escritor dava aulas de filosofia na Escola Secundária Pública Fana, na cidade de Bergen.

O seu trabalho mais conhecido é O Mundo de Sofia (1991), cujo enredo gira em torno de uma menina que, instruída e amparada por um filósofo, descobre que a sua existência nada mais é que o fruto da imaginação de outrem e, para chegar à esta conclusão, ela passa por todas as etapas da filosofia, desde os pré socráticos até os filósofos da atualidade. Este livro foi traduzido para 53 línguas, existem 26 milhões de cópias impressas, sendo que três milhões delas foram vendidas só na Alemanha. Com isso passa a ter grande renome internacional, fazendo-o, a partir de 1993, a se dedicar integralmente à produção literária.

 

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

  • Diagnosen og andre noveller (O Pássaro Raro) -1986
  • Barna fra Sukhavati (Viagem a um Mundo Fantástico) -1987
  • Froskeslottet (O Castelo do Príncipe Sapo) -1988
    • Religionsboka (1989) - em parceria com Victor Hellern e Henry Notaker (O Livro das Religiões, ed. Companhia das Letras, 2005)
    • Kabalmysteriet (O Dia do Curinga) -1990
    • Sofies verden (O Mundo de Sofia) -1991
    • Julemysteriet (Mistério de Natal) - 1992
    • Bibbi Bokkens magike bibliotek (A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken) (1993)- em parceria com Klaus Hagerup.
    • I et speil, i en gåte Através do Espelho) (1993)
    • Hallo? Er det noen her? (Ei! Tem alguém aí?) - 1996
    • Vita Brevis (Vita Brevis) - 1996
    • Maya (Maya) - 1999
    • Sirkusdirektørens datter (O Vendedor de Histórias) - 2001
    • Appelsinpiken (A Garota das Laranjas) - 2003
    • Sjakk Matt' (Xeque-Mate) - 2006
    • De gule dvergene (Os Anões Amarelos) - 2006
    • Slottet i Pyreneene (O Castelo nos Pirineus) - 2008





  • bienaldolivrosp | 16 agos. 2010

    madureiraleo | 10 agos. 2009

     

     
        


    outubro 15, 2010

    VIKINGS FAMOSOS

    Rollo (860 - 931) - foi o primeiro viking duque da normadia. Era conhecido por Rolf, o chefe ou o Andarilho. Ganhou esse nome porque suas pernas era tão longas e, por isso, não conseguia encontrar um cavalo alto o suficiente para transportá-lo. Guilherme, o conquistador, foi um dos seus descendentes.

      HAKON I (915 - 960) - o primeiro rei cristão da Noruega.  

    Harald, o dente azul - foi rei da Dinamarca. Foi destronado pelo filho ambicioso, Swein, o Barba Bifurcada, e morreu no exílio em 986.

     Swein, Bao rba Bifurcada (986 - 1014) - Destronou o pai, Harald, o Dente Azul.Foi um dos mais bem-sucedidos reis da Dinamarca.
    • Olaf Tryggvesson (968 - 1000) - um famoso rei da Noruega que se tornou conhecido por sua ousadia de atacar a Inglaterra. Teve uma desavença com Swein, o Barba Bifurcada, e foi morto na batalha de Svolder em 1000.
    Olaf, o Santo - passou a governar a Noruega por ocasião da morte de Swein, o Barba Bifurcada, em 1014. Em 1016 foi aceito como rei e dedicou-se à tarefa de converter seu povo ao cristianismo. Foi morto lutando bravamente na batalha de Stiklestad.
    • Knut, o Grande, ou Canuto (994 - 1034) foi provavelmente o maior dos reis vikings. Continuou a obra de Swein, o Barba Bifurcada, seu pai, na Inglaterra, e foi aclamado rei em 1017. Pelo resto da vida tentou convencer os saxões e os vikings da Inglaterra a viverem em paz. Criou várias leis sábias. Derrotou Olaf, o Santo, da Noruega, na batalha de Stiklestad, em 1030, e tornou-se rei da Noruega. Quando morreu, seu império desmoronou rapidamente devido à fraqueza de seus filhos.
    Harald Hardrada (1015 - 1066) estava na batalha de Stiklestad e viu o rei, seu meio-irmão, morrer. Viveu a princípio como pirata, depois como membro da guarda do imperador bizantino. Em 1047 voltou à Noruega e reivindicou o trono.
    Erik, o ruivo - Conduziu uma frota de 25 navios para a terra à qual chamou Groenlãndia.
    • Leif Eriksson - filho mais velho de Erik, o Ruivo. Por volta de 1000 resolveu sair à procura de uma terra misteriosa avistada pelo islandês Bjarni, em 986. Em consequência disso, descobriu Helluland (ilha de Baffin), Markland (península do labrador) e Vinland(Tera Novas). Voltando à Groenlândia, soube que seu pai havia morrido. Resolveu abandonar as explorações e dedicou-se à direção da fazenda da familia, em Brattahlid.
    Fonte:

    Os vikings - Povos do passado

    outubro 05, 2010

    OS DEUSES E AS LENDAS DOS NÓRDICOS

    Os vikings acreditavam que o mundo era governado por deuses que viviam num lugar celestial chamado ASGARD. O maior de seus era Odin. Era sábio, astuto, perigoso e temido por todos. Só era visto batalhas ou em momento de perigo. Sendo o rei dos deuses, apenas os que acreditavam no seu poder sobrenatural ousavam adorá-lo. 

    THOR era um deus muito diferente. Usava um grande martelo de pedra chamado MJOLLNIR. Era o deus do vento, da chuva e da agricultura. Quando navegava pelo céu em sua enorme carruagem puxada por bodes, aí havia trovões e relâmpagos. Apesar de sua grande força e gênio irritadiço, Thor era um deus feliz e pouco inteligente. O dia de Thor - thursday em inglês, quinta-feira - tornou-se o dia de reuniões e grandes festas.

    FREY era o deus do casamento e das coisas que cresciam. Quando os vikings plantavam em seus campos, espalhavam pão e derramavam vinho no solo. Achavam que com isso estivessem agradando a Frey e que ele faria as plantações crescerem, ficando altas e fortes.

    Os vikings não tinham igrejas nem templos, por isso adoravam seus deuses ao ar livre onde se consideravam a salvo dos espíritos do mal.

    Fonte:Os vikings - Povos do passado