A terra de Ibsen, dos Vikings, de Odin.
Convido-o (a) a conhecer um paraíso sobre a terra. Um dos lugares mais belo do mundo. Caprichosamente esculpido pela natureza. Embarcaremos numa fascinante viagem. Uma odisseia cultural, num cenário indescritível.
Fonte de inspiração para muitos artistas e refúgio de nobres desde o século XIX, este magnífico país atrai turistas do mundo todo por sua natural exuberância, sua história, cultura e gastronomia.
Paisagens de tirar o fôlego, fiordes grandiosos, bosques verdes, lagos azuis, montanhas com picos nevados... o sol da meia-noite, um espetáculo único e de rara beleza. Um verdadeiro show da natureza. Uma terra de paisagens entenecedoras e um respeito perene às tradições.
Cabo Norte
As Ilhas Lofoten
Glaciar Haadanger
Cataratas Latefossen
Glaciar Jostedal
É impossível viver nesta terra sem cultivar à natureza. Os noruegueses apreciam muito a vida ao ar livre. E quando o clima não permite tal contato, faz-se arte.
Cidade de Bergen
Centro de cultura, comércio e universitário na costa oeste da Noruega. A terra do compositor Grieg.
Catedral de Nidaros, Trondheim
Estação de Esqui
Holmenkollen, Oslo
Cidade de Oslo a capital.
Cidade com intensa vida cultural, onde existem 53 museus.
Museu de Embarcações Viking, Oslo
Museu Munch, Oslo
Parque Vigeland, Oslo.
Um verdadeiro museu ao ar livre com 32 hectares de superfície, onde se encontram mais 150 grupos de esculturas em bronze, ferro e granito.
História e natureza à parte, a vida cultural dos noruegueses é extremamente rica e viva. Amantes de todas as artes, são também grandes leitores.
Vende-se atualmente por ano 40 milhões de livros - quase 10 por habitantes. Vários artistas alcançaram reconhecimento internacional. Figuras importantes da história cultural incluem: Bjørnstjerne Bjørnson (Prêmio Nobel de Literatura em 1903 e Autor do Hino Nacional.Também é um dos quatro grandes escritores da Literatura Norueguesa, ao lado de Ibsen, Jonas Lie e Alexander Kielland); Knut Hamsun e Sigrid Unndset (Prêmio Nobel de Literatura em 1920 e 1928); Ørnulf Opdahl (Artista plástico); Johan Christian Dahl Claussen (o pai da pintura de paisagem norueguesa); Liv Ullmann (Atriz); Jan Kjærstad, Lars Saabye Christensen, Herbjørg Wassmo e Dag Solstad (Vencedores do Prêmio de Literatura do Conselho Nórdico - é concedido a obra literária escrita em uma das línguas nórdicas que atende aos "elevados padrões literários e artísticos"); Peter Nicolai Arbo (Pintor cujas obras são inspiradas na história e mitologia nórdica); Johan Severin Svendsen (Compositor, maestro e violinista); Tarjei Vesaas (considerado um dos maiores escritores da Noruega no Século XX); Stephan Sinding (Escultor); Per Petterson (premiado escritor); Jostein Gaard (autor do romance “O mundo de Sofia”, um clássico da literatura mundial)... estes são apenas alguns nomes.
É claro que não podemos esquecer de Gustav Vigeland - Escultor renomado. Sua obra mais famosa é o Parque Vigeland em Oslo; Edvard Grieg - um dos mais célebres compositores do período romântico e do mundo; Edvard Munch - um dos pioneiros do expressionismo. Poucas pinturas receberam tanto reconhecimento quanto “O Grito”. Sua técnica é arrojada e com um colorido muito especial; Henrik Ibsen - Um dos principais expoentes do teatro realista moderno. Todos, figuras proeminentes no patrimônio cultural europeu.
Bjørnstjerne Bjørnson
Henrik Ibsen
Edvard Munch
Edvard Grieg
Henrik Johan Ibsen, poeta e dramaturgo. Suas obras seguem atuais até hoje e são encenadas em todo o mundo. Morreu aos 78 anos. É o maior dramaturgo depois de Shakespeare. Influenciou toda uma geração de autores e continua exercendo um grande fascínio.
Hoje, é considerado “Pai do Drama Moderno.”
Ibsen, apesar de conservador, era um escritor revolucionário, um humanista. Suas peças escandalizaram a sociedade da época por falar tão abertamente de questões reais do cotidiano e que normalmente não são “discutidas” em público. Algumas desencadearam protestos por toda Europa como “Casa de Bonecas” e “Os espectros”(sendo esta a receber maior crítica e a ter sua encenação proibida). Furioso com a hipocrisia das pessoas e se sentindo traído, Ibsen escreveu “Um Inimigo do Povo”. Uma crítica feroz e profunda aos pilares da sociedade. O personagem principal da peça, Dr. Stockmann, torna-se porta-voz do desabafo do autor. Ironicamente, “Um Inimigo do Povo” se torna popular e sucesso de crítica, monopolizando a dramaturgia da época. A peça é encenada em toda Europa.
Com Ibsen, a história do teatro renasce. Suas peças têm uma profundidade e uma relevância social ausentes desde os tempos de Shakespeare. Cada um de seus personagens simboliza um elemento de conflito humano.
Ibsen nos arranca na hipocrisia de uma sociedade para nos lançar numa profunda reflexão de nós mesmos.
Ao todo, Henrik Ibsen escreveu 27 peças, das quais se destacam como clássicos do realismo contemporâneo, “Os pilares da sociedade”, “Casa de bonecas”, “Os Espectros” e “Um inimigo do povo”. Tudo isso faz de Ibsen, não somente um extraordinário escritor como o torna patrimônio da humanidade. A maior riqueza de um nação são seus artistas. Eles são a alma, essência primordial, a cultura, a história, a expressão viva, a representação genuína de um povo.
(Kris Rikardsen)
As Obras de Ibsen
(Publicou sua primeira peça, sob o pseudônimo de Brynjolf Bjarme)
- 1853 – Noite de São João /
- 1853 - O Tetraz de Justedalen (Obra em versos publicada após sua morte.)
- 1856 – A festa em Solhaug
- 1857 – Madame Inger em Ostraat (Alguns livros dão como ano de publicação 1855).
- 1858 - Os Heróis de Helgeland (Drama histórico baseado nas sagas islandesas)
- 1864 - Os pretendentes à Coroa (Alguns livros dão como ano de publicação 1863).
- 1866 - Brand (Considerado seu primeiro grande trabalho.)
- 1867- Peer Gynt (Um outro grande sucesso de Ibsen. O clássico herói nórdico enfrenta o maior obstáculo da vida - o interior de si próprio. Um drama em verso fantástico para os quais Edvard Grieg compôs a música.)
- 1864 - A União dos Jovens- (Drama contemporâneo em prosa)
- 1873 - Imperador e Galileu
- 1877 - Os pilares da sociedade – (Registro social e ético, com o despertar do feminismo)
- 1879 - Casa de Bonecas – (Drama contemporâneo em prosa. Registro social e ético, com o despertar do feminismo.)
- 1881- Os Espectros - (Teve sua encenação proibida.)
- 1882 - Um Inimigo do povo
- 1892 - Solness, o construtor – (Reflexão sobre a vida, seu desencanto e ceticismo)
- 1894 - O pequeno Eyolf - (Critica os papéis da família do Século XIX)
- 1896 - Jonh Gabriel Borkman
- 1899 – Quando nós, os mortos , despertarmos
Citações do Autor:
“Qual é o primeiro dever do homem? A resposta é breve: ser ele próprio.”
“O homem mais forte do mundo é o mais solitário.”
“Com o dinheiro podemos comprar muitas coisas, mas não o essencial para nós. Proporciona-nos comida, mas não apetite; remédios, mas não saúde; dias alegres, mas não a felicidade.”
“A minoria pode ter razão, a maioria está sempre errada.”
“Se deres tudo, menos a vida, fica certo de que não deste nada.”
“O talento não é um direito, é uma obrigação.”
“Viver é lutar contra os demônios do coração e do cérebro. Escrever, é pronunciar sobre si o último julgamento.”
“Se duvidas de ti mesmo estás vencido de antemão.”
