dezembro 24, 2011

dezembro 19, 2011

Kvinner

"Noen kvinner 
Bare gå gjennom livet. 
Andre, derimot, 
Gjør en forskjell 
Rett og slett fordi de er kvinner.  
Are stjerner 
Selvlysende 
Som skinner, 
Lighting rundt. 
De har en søt duft og enkelheten i blomster. 
Ta med storhet i hjertet 
Skjønnheten i sjelen 
En edel modig! 
Disse, 
De er faktisk kvinner. 
Og ikke bare et utkast. "
 

MULHERES

“Algumas mulheres 

Apenas passam pela vida. 

Outras, entretanto, 

Fazem a diferença.

Simplesmente por serem as mulheres que são.  

São estrelas 

Com luz própria 

Que brilham, 

Iluminando tudo a sua volta. 

Possuem o perfume suave e a simplicidade das flores. 

Trazem a grandeza no coração 

A beleza na alma 

Uma nobreza admirável! 

Estas, 

São mulheres de fato. 

E não um mero esboço.” 

(Kris Rikardsen.)

novembro 05, 2011

outubro 24, 2011

Islândia é destaque da Feira do Livro de Frankfurt

Embora a literatura islandesa tenha

se mantido por longo tempo isolada,

essa falta de intercâmbio não prejudicou

a produção literária do país,

marcada por autores que são

verdadeiros mestres da arte de contar histórias.

 

A rua Laugavegur, em Reykjavik, cheia de cafés, lojas de turistas e butiques de designers, é o local predileto da escritora Auđur Jónsdóttir. "Aqui encontro muita gente, especialmente no fim de semana, para tomar um café ou simplesmente fazer uma caminhada", diz ela.

A Islândia é um país com apenas 320 mil habitantes. Ou seja, nada surpreendente que as pessoas se conheçam, não importa em que área atuem. "Todas as vezes que passo por aqui ouço novas histórias, que me inspiram", diz Auđur Jónsdóttir.

A "aldeia Islândia"

Jónsdóttir escreve desde os 25 anos de idade. Na Islândia, ela é conhecida e seus livros são bastante lidos. Além disso, ela já recebeu diversos prêmios por seus romances e peças de teatro. Durante a Feira do Livro de Frankfurt, está sendo lançada a primeira tradução de uma de suas obras para o alemão.

Embora o volume Do outro lado do mar está o mundo todo tenha a Islândia como cenário, o livro é interessante para além das fronteiras da ilha, garante Jónsdóttir. "Quando transponho problemas globais para a pequena Islândia, eles ficam esplendidamente absurdos. Nosso país é como uma aldeia e os temas internacionais se tornam aqui, de certa forma, bizarros".

A Islândia é, de fato, um país com várias especificidades, que vão além de vulcões em erupção e bancos em crise. Em quase nenhum outro país do mundo escrevem-se e vendem-se tantos livros, considerando-se porporcionalmente o número de habitantes. A Associação Islandesa de Escritores conta com 400 membros e 40 editoras. Tomando como base o baixo número de habitantes, verifica-se uma altíssima "densidade literária" no país.

Durante muito tempo, contudo, os escritores islandeses mantiveram-se isolados do resto do mundo, comenta o crítico literário e editor Kristján Jónasson. "No contexto europeu, a literatura islandesa permaneceu por muito tempo alheia a um diálogo real com outros países, nem mesmo com os escandinavos".

Situada a aproximadamente mil quilômetros de distância do continente, o país desenvolveu seu próprio universo literário. Nos anos 1980, os editores islandeses resolveram, pela primeira vez, tentar exportar a literatura nacional. E pensaram juntos, o que os livros islandeses teriam realmente de especial para ser oferecido no mercado editorial internacional. "Eram sobretudo os romances, ancorados principalmente na narrativa, escritos com grande prazer e às vezes até mesmo com um toque mágico", descreve Jónasson.

Sagas, poesia e romances urbanos

O pequeno país dos grandes contadores de histórias: um rótulo que antes de ser romântico ou chamado de patético, caracteriza, de fato, a história da literatura no país. Até meados do último século, a Islândia era um dos países mais pobres da Europa, embora tenha sido sempre rica em termos de produção literária. Muito singulares são as sagas islandesas datadas do século 13, resgatadas até hoje por vários autores do país, entre eles por Einar Kárason, cuja obra já foi traduzida para diversos outros idiomas. Seu novo romance – Reconciliação e Rancor – remete às sagas islandesas medievais.

A literatura islandesa vai, contudo, muito além disso. Os romances e contos de Gyrđir Elíasson, por exemplo, são lúdicos e poéticos. O autor se tornou conhecido através de seu livro surrealista Um esquilo itinerante e recebeu, este ano, o Prêmio Literário do Conselho Nórdico. Nos anos 1990, surgiram na ilha também alguns romances urbanos insolentes, como por exemplo 101 Reykjavik, de Hallgrímur Helgason.

Todos os gêneros e estilos

Ou seja, na Islândia, encontra-se uma produção respeitável de todo gênero literário. "Os escritores são muito produtivos e não se atêm a categorizações baratas", diz Auđur Jónsdóttir. "Não temos divisões rígidas. Muito autores escrevem poesia, livros infantis e romances, misturando os estilos, mas também brincando com eles", completa. Isso, segundo a escritora, dá um certo frescor aos textos.

Uma característica que fica perceptível também em Do outro lado do mar está o mundo todo. A obra é tudo ao mesmo tempo: crítica social, romance policial, busca de identidade. Na Islândia, o conceito de impossível inexiste. Tudo é permitido.

Talvez essa segurança na forma de lidar com o texto venha exatamente do isolamento geográfico do país. Longe das fogueiras de vaidades do mercado editorial internacional, os escritores islandeses conseguem se concentrar estritamente em seus livros. Diga-se de passagem, eles recebem uma ajuda do Estado para isso. Todo escritor na Islândia, pode, caso entre com um requerimento, pedir um salário mensal do governo para escrever.

Autora: Nadine Wojcik (sv) Revisão: Carlos Albuquerque

http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15456502,00.html

outubro 15, 2011

poema do vencedor do Nobel, Tomas Tranströmer

O poeta sueco Tomas Tranströmer possui um poema traduzido para o português e publicado no Brasil.

A obra de 11 estrofes chamada "Poemas haikai" faz parte da coleção "Poesia Sempre", da Fundação Biblioteca Nacional, lançada em 2006 com tradução de Marta Manhães de Andrade.

Leia abaixo a íntegra de "Poemas haikai":

"Os fios elétricos estendidos por onde o frio reina Ao norte de toda música.

O sol branco treina correndo solitário para a montanha azul da morte.

Temos que viver com a relva pequena e o riso dos porões

Agora o sol se deita. sombras se levantam gigantescas. Logo logo tudo é sombra.

As orquídeas. Petroleiros passam deslizando. É lua cheia.

Fortalezas medievais, cidades desconhecidas, esfinges frias, arenas vazias.

As folhas cochicham: Um javali está tocando órgão. E os sinos batem.

E a noite se desloca de leste para oeste na velocidade da lua.

Duas libélulas agarradas uma na outra passam e se vão

Presença de Deus. No túnel do canto do pássaro uma porta fechada se abre.

Carvalhos e a lua. Luz e imagem de estrelas salientes. O mar gelado."

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/986556-leia-poema-do-vencedor-do-nobel-tomas-transtromer.shtml

outubro 11, 2011

Tomas Tranströmer

A poesia de Tranströmer tem uma grande influência na Suécia e em todo o mundo, sendo ele o poeta sueco mais traduzido: os seus poemas estão traduzidos em mais de trinta línguas. Recebeu numerosos prémios literários, como por exemplo o Prêmio Literário do Conselho Nórdico em 1990 e o Prêmio Nobel da Literatura em 2011.

Tranströmer iniciou-se na poesia aos 23 anos de idade. O seu primeiro livro intitulava-se 17 dikter (17 poemas). A maior parte da sua obra é escrita em verso livre, embora também tenha feito experiências com linguagem métrica. Na sua escrita nota-se uma certa disciplina horaciana.

Vive presentemente numa ilha, longe dos olhares do mundo e dos meios de comunicação. Foi psicólogo de profissão até 1990. Redigiu cerca de uma quinzena de obras numa longa carreira dedicada à escrita.

Em 1990 foi vítima de um acidente vascular cerebral que o deixou em parte afásico e hemiplégico. Continuou a escrever e publicou três obras, como "O Grande Enigma: 45 Haikus".

Poemas de Tranströmer em português

  • 21 Poetas Suecos - Antologia de poetas suecos incluindo Tomas Tranströmer, organizada por Ana Hatherly e Vasco Graça Moura, publicada em 1981 pela editora Vega.

Prêmios e distinções

  • 1988 - Pêmio Pilot
  • 1990 - Prêmio Literário do Conselho Nórdico
  • 1996 - Prêmio August
  • 2011 - Prêmio Nobel da literatura

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomas_Transtr%C3%B6mer

outubro 06, 2011

Premio Nobel de Literatura para o poeta sueco Tomas Transtromer

ESTOCOLMO, Suécia, 6 Out 2011 (AFP) - O poeta sueco Tomas Transtromer foi anunciado nesta quinta-feira pela Academia Sueca como o vencedor do Prêmio Nobel de Literatura. "Por meio de imagens densas, límpidas, nos dá um novo acesso à realidade", anunciou a academia em um comunicado. "A maior parte da obra poética de Transtromer está caracterizada pela economia, de concreção e de metáforas expressivas", completa a academia sobre o poeta, de 80 anos, psicólogo de formação. Em suas últimas obras Transtromer "tende a um formato ainda mais reduzido e a um grau ainda maior de concentração", explica o comunicado. O secretário da Academia, Peter Englund, declarou ao canal público de televisão sueco que conversou com o escritor e que Transtromer ficou surpreso com o prêmio. "Estava escutando música", contou Englund. De acordo com o secretário, Transtromer estava indicado desde 1973. Há 40 anos a Suécia não vencia o Nobel de Literatura. Transtromer afirma que a análise poética da natureza permite submergir nas profundidades da identidade humana e em sua dimensão espiritual. "A existência de um ser humano não acaba onde acabam seus dedos", declarou um crítico sueco sobre os poemas de Transtromer, que considera "orações laicas". Tomas Transtromer, cuja obra foi traduzida para quase 50 idiomas, sofreu em 1990 um acidente vascular cerebral que o deixou parcialmente hemiplégico e afásico. http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/mundo/2011/10/06/noticiasmundo,2311098/afp-premio-nobel-de-literatura-para-o-poeta-sueco-tomas-transtr-mer.shtml

setembro 08, 2011

Bienal de Curitiba

Abertura da Bienal de Curitiba e da exposição de Alfredo Andersen

A 6ª VentoSul - Bienal de Curitiba será realizada de 18 de Setembro a 20 de Novembro de 2011 na cidade de Curitiba e se desenvolverá com o conceito curatorial "Além da Crise". A Bienal, que vem se consagrando como um dos maiores eventos da arte contemporânea da América Latina, exibirá obras de artistas de países de cinco continentes.

Alfredo Andersen nasceu em Kristiansand, mas morou a maior parte de sua vida em Curitiba. Apesar de ser Norueguês, Andersen é mais conhecido no Brasil que na Noruega. Ele foi um grande pintor, e também foi o principal artista no cenário da arte paranaense.

A Embaixadora Turid Bertelsen Rodrigues Eusébio, da Embaixada da Noruega, estará presente nas duas aberturas, dia 17 e dia 18 de Setembro.

Leia mais no site da Bienal: www.bienaldecuritiba.com.br

agosto 21, 2011

Karita Mattila Marjatta

Soprana de ópera. Nasceu em Somero , na Finlândia. Mattila aparece regularmente nas principais casas de ópera em todo o mundo, incluindo o Metropolitan Opera , a Royal Opera House , em Londres, Théâtre du Châtelet , Bastille Opéra , a Lyric Opera de Chicago , San Francisco Opera , Houston Grand Opera , Ópera Estatal de Viena , Toronto Roy Thomson Hall e Großes Festspielhaus , Salzburg e com orquestras de topo. Durante sua carreira, Mattila já vendeu mais de 150 mil certificados de registros, que a coloca entre os 50 mais vendidos solistas femininas na Finlândia. Em 1985, ela fez sua estreia no Covent Garden Royal Opera como Pamina em Mozart 's Die Zauberflöte . Em 22 de março de 1990, estreou no Metropolitan Opera como Donna Elvira em Mozart Don Giovanni . Em 1994, fez sua estreia como Tatyana em Tchaikovsky Eugene Onegin, Madrid. Recebeu o Prêmio François Reichenbach Orphée du Lyrique e Richard Strauss ' Arabella em 2002. 

Em 1997, ela foi nomeada para o Prêmio Laurence Olivier por sua performance de Elisabeth, em Don Carlos na Royal Opera House e premiada com o Ballet Evening Standard, o Prêmio de Música Clássica para "Outstanding Performance of the Year" nessa produção. Mattila ganhou prêmios Grammy pela "Melhor Gravação Opera" de Die Meistersinger von Nürnberg em 1998 e para Jenufa em 2004. 

Em 2001, The New York Times escolheu Karita Mattila como a melhor cantora do ano por sua atuação em Fidelio no Metropolitan Opera, e no mesmo ano ela foi indicada para o Prêmio Laurence Olivier "Outstanding Achievement no Opera" por Jenufa e Lisa em A Dama de Espadas na Royal Opera House, Londres. Paris viu sua primeira Salomé em 2003 e ela foi homenageada com Chevalier des Arts et des Lettres pelo governo francês como um reconhecimento de sua contribuição para as artes.

 Em 2004, Mattila cantou sua primeira Salomé no Metropolitan Opera em New York, que juntamente com a subsequente Kata Kabanová inspirou a imprensa de New York escrever: "Quando a história da Metropolitan Opera em todo o tempo do milênio for escrita, Karita Mattila vai merecem seu próprio capítulo. " A BBC Music Magazine considerou Mattila como um dos 20 maiores sopranos em 2007. Em 23 de setembro de 2008, ela repetiu Salomé no Metropolitan Opera, mais uma vez transmitido em todo o mundo em alta definição em 11 de outubro de 2008. Abriu a temporada 2009-10 Metropolitan Opera com Tosca , que foi visto ao vivo em HD em todo o mundo em 10 de outubro de 2009. Em 2010 na Opéra National de Lyon , Mattila criou o papel de Émilie du Châtelet em Kaija Saariaho de monodrama Émilie , que foi dedicada a ela. MUEZZAB em 19/07/2006  

A maravilhosa Karita canta Puccini "Vissi d'arte". Gravado na TV francesa em janeiro de 1997

agosto 12, 2011

A-ha anuncia retorno aos palcos no final de agosto

Guilherme Ribeiro

A banda norueguesa a-ha anunciou que volta a pisar em um palco no dia 21 de agosto de 2011. A sensibilidade social dos veteranos foi posta à prova com o ataque terrorista em Oslo, na Noruega, que matou mais de 80 pessoas em 22 de julho. A banda irá se apresentar em uma cerimônia em homenagem aos mortos e sobreviventes dos atentados, que irá ocorrer na arena Oslo Spektrum, mesmo local por onde a banda passou em sua turnê de despedida, em 2010.

"Em 22 de julho, nós, como todos na Noruega e no resto do mundo, fomos abalados até a alma pelas ações de crueldade e violência contra tudo em que acreditamos", diz o comunicado do grupo. "Voltamos para honrar os que se foram, para mostrar gratidão a todos que se esforçaram em ajudar e para expressar nossa solidariedade com os sobreviventes que estão agora abandonados na tristeza", afirma o grupo.

Ao lado de Morten Harket, Magne Furuholmen e Paul Waaktaar-Savoy estarão os músicos da Kringkastingsorkesteret, orquestra sinfônica da TV local NKR, empresa que irá transmitir o evento ao mundo todo. Os dois grupos devem dividir o palco por pouco tempo, já que a cerimônia toda, que conta ainda com apresentações de outros artistas, está prevista para durar cerca de 1h30.

A banda norueguesa, conhecida principalmente pelos hits 'Take On Me' e 'You Are The One', anunciou seu fim no início de 2010 sob a justificativa de que seus integrantes passariam a se dedicar ao ativismo social, à política e às artes em geral. O grupo se despediu do Brasil em março do mesmo ano em uma turnê de sete shows, quase todos com ingressos esgotados.

http://mtv.uol.com.br/musica/a-ha-anuncia-retorno-aos-palcos-no-final-de-agosto

agosto 05, 2011

Finlândia – país com cultura original

Na minha opinião”, como diz Esa-Pekka Salonen, um dos mais conhecidos maestros da nova geração,Helsinki é uma dos mais interessantes centros mundiais de música nova, com jovens compositores como Lindberg e Kaija Saariaho.”

O morno Verão finlandês está cheio de noites sem noites e de música, de festivais, de exposições. Ouvem-se concertos inesquecíveis, cantores famosos como Jorma Hynninen, Matti Salminen, Karita Mattila, Arto Noras e o seu violoncelo, e os pianistas Ralf Gothóni e Eero Heinonen.

Nessas noites de verão ouvem-se também Aulis Sallinen, Joonas Kokkonen, Erik Bergman, Einojuhani Rautavaara, ou até a boa velha música de Sibelius. Sem mencionar os gêneros de jazz e do rock. Bem conhecidos em todo o mundo são o desenho finlandês e seus artistas como Tapio Wirkkala, Timo Sarpaneva ou Kaj Franck. Igualmente conhecidos são os mestres da arquitetura Alvar Aalto, Armas Lindgren, Eliel Saarinen, Lars Sonck, Reima Pietilã e Heikki Siren.

Em 1835, o doutor Elias Lönnrot fez publicar a primeira edição da Kalevala, o épico nacional finlandês.

“O Egípcio”, de Mika Waltari e “O Soldado Desconhecido”, de Väinö Linna, são obras finlandesass mais traduzidas. Também conhecidas são os modernos escritores Veijo Meri, Paavo Haavikko, Bo Carpelan, Johan Bargum, Juhani Peltonen, e os autores de literatura infantil Tove Jansson e Mauri Kunnas.

Dos realizadores do cinema são mais conhecidos os nomes de Renny Harlin, Rauni Molberg, os irmãos Aki e Mika Kaurismäki, Lauri Törhönen, Ansi Mänttäri, Heikki Partanen e Pekka Parikka, cujo filme “A Guerra do Inverno” conta a história lendária da luta dos bravos finlandeses pela sua liberdade em 1939-40. Digno de menção é o filme realizado por Matti Kassila, sobre a vida do escritor F. E. Sillanpää (1888 – 1964), que obteve o prêmio Nobel da Literatura.

Os escultores mais conhecidos são Wäinö Aaltonen, Elila Hiltunen e Laila Pullinen. Diz Juhana Blomstedt, uma das mais conhecidas artistas modernas: “ A autenticidade nórdica fascina o mundo. Numa Europa uniformizada cresce o interesse pelas coisas nórdicas, pelas artes plásticas do Norte”.

julho 29, 2011

Países nórdicos fizeram minuto de silêncio pelas vítimas de Breivik

 
 
Milhares de cidadãos da Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia observaram um minuto de silêncio, esta segunda-feira, em homenagem às 93 pessoas mortas no duplo ataque de sexta-feira.

 

Na Noruega, a família real, o chefe do governo e milhares de cidadãos anónimos observaram um minuto de silêncio às 12.00 horas locais (11.00 horas em Portugal continental). A Bolsa de Oslo, os aeroportos e os transportes ferroviários também suspenderam a sua actividade durante um minuto. Alinhados em frente do edifício da Universidade de Oslo, vestindo luto, o rei Harald e a rainha Sonja, e cerca de mil cidadãos ouviram o primeiro-ministro, Jens Stoltenberg: "Em homenagem às vítimas mortas na sede do governo e na ilha de Utoya declaro um minuto de silêncio".

 As buscas na ilha, onde 86 pessoas foram mortas a tiro segundo o mais recente balanço, foram suspensas durante um minuto, com todos os que participam nos trabalhos alinhados junto à margem, segundo as imagens transmitidas pela televisão norueguesa NRK. O minuto de silêncio foi concluído com um simples "takk" (obrigado), dito pelo primeiro-ministro. A Comissão Europeia e o Conselho da Europa juntaram-se também à homenagem aos mortos de Oslo. Depois de assinarem um livro de condolências colocado no auditório da universidade, os reis e o chefe do governo abandonaram a praça Karl Johans Gata, em frente da universidade, sob o aplauso de muitas das cerca de mil pessoas que ali se juntaram. 

O minuto de silêncio, observado também nos outros países nórdicos, realizou-se uma hora antes da prevista comparência em tribunal do suspeito do duplo atentado, Anders Behring Breivik. O primeiro-ministro finlandês, Jyrki Katainen, justificou em comunicado o pedido para a solidariedade com a Noruega referindo que se deve "defender os valores de uma sociedade aberta e da democracia mesmo quando eles são atacados". Também em comunicado, o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Loekke Rasmussen, declarou que os atentados de sexta-feira são um ataque aos valores segundo os quais foram construídas nações como a Dinamarca e a Noruega. "São um ataque contra nós todos", disse. 

 O Governo da Suécia pediu também à sua população que manifestasse uma "profunda simpatia" com a Noruega, observando o minuto de silêncio. Os governos dos países nórdicos decidiram também colocar as bandeiras nacionais a meia haste, em homenagem às vítimas dos atentados na Noruega. A polícia deteve o autor confesso dos atentados, o norueguês Anders Behring Breivik, 32 anos, que será presente a um tribunal de Oslo. 

 

FONTE: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1927960&page=-1

julho 26, 2011

Até tu, Oslo?

Hercules Rodrigues de Oliveira
 
A tragédia que se abateu na silenciosa Oslo – que desde 1901 é sede da entrega do Prêmio Nobel da Paz – chamou a atenção do mundo sobre a prática do terrorismo. A Noruega que integra a Escandinávia – região dos cinco estados-nação (Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia) – é conhecida como um país nórdico, cuja melhor representação se faz presente na imagem dos vikings e pela bandeira comum a todas elas, que estampa a cruz com um braço alongado, conhecida por “cruz escandinava”, símbolo dos cavaleiros templários. A Noruega é um país cristão que tem, em Santo Olavo, o seu protetor.

E foi na Escandinávia que o terrorismo mais uma vez mostrou uma de suas diferentes faces. Acostumados que somos às notícias vindas das escaldantes areias do deserto, eis que surge o terror nas gélidas e profundas aguas do Atlântico Norte, dizendo que o terrorismo não tem fronteiras. Para os leitores das histórias em quadrinhos (HD), Hagar, o protagonista viking – personagem do cartunista estadunidense Richard Browne – realmente se mostrou horrível.

Quando da explosão do carro-bomba próximo à sede do governo norueguês e, logo a seguir, o massacre de jovens no acampamento de verão na ilha de Utoeya, a propaganda midiática internacional associou o fato aos fundamentalistas islâmicos, como se o islã fosse a personificação de todo o mal. No entanto, para surpresa, o terrorista era um genuíno viking, Anders Behring Breivik, que não se matou e se entregou pacificamente às forças de segurança, assumindo seus atos e divulgando documento de sua autoria de mais de 1.500 páginas intitulado Manifesto pela independência europeia – 2083, assumindo ser fundamentalista cristão, caçador de marxistas, crítico ao que considera a islamização da Europa, contrário ao avanço do multiculturalismo, defendendo o que considera uma “Cruzada moderna”.

Para Anders Breivik, o Diabo é estrangeiro. Galeano explica que o “culpômetro indica que o imigrante vem roubar nosso emprego, e o perigômetro dispara a luz vermelha”. Neste caso, uma arma automática com munição especial que ao se fragmentar no corpo da vítima, provoca inúmeros danos. Munição típica das unidades de combate antiterroristas. O pensamento nacionalista muitas vezes xenófobo promove atitudes radicais contra a imigração, que, se para alguns é negativa, para outros traz prosperidade, pois promove inovação e dinamismo, bem como diminui a escassez de mão de obra. Países ricos estão lutando por medidas anti-imigração.

Nas páginas do manifesto pela independência europeia, o autor cita o Brasil como um mau exemplo em face de nossa capacidade multicultural e de miscigenação, que promove, segundo ele, falta de coesão interna, o que mostra que nosso modo de vida está de certa forma incomodando o pensamento daqueles que fomentam o etnocentrismo selvagem, típico de psicopatas, como foi o caso de Wellington Menezes de Oliveira que, em abril de 2011, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo (Rio de Janeiro), matou 13 crianças e feriu outras 22.

Certamente que a distante Noruega deverá estar presente nos estudos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para prospectar o fenômeno do terrorismo internacional e de alguma forma alertar que nossa gente pode ser alvo de atentados daqueles que não se conformam com nosso modo fraterno de ser.

Hercules Rodrigues de Oliveira é professor universitário

julho 14, 2011

Alguns ancestrais longínquos...

Os três filhos de Heimdal

Tradução de Ana Maria Machado

O deus Heimdal, guardião vigilente de Asgard, teve três filhos, chamados Trall, Karl e Jarl. Apesar de ser um deus, ele gostava da companhia das mulheres. Visitando uma simples camponesa que vivia numa casinha pobre de pescador, ficou três noites em sua companhia. Mais tarde, dela nasceu Trall, que era feio e doentio. Em seguida, Heimdal passou uma temporada em casa de uns fazendeiros ricos, e nove meses depois, a fazendeira deu à luz um menini forte, grande e saudável, chamado Karl. Finalmente, Heimdal foi recebido num castelo, onde foi organizada uma festa de três dias r três noites em sua honra. Assim nasceu Jarl, um guerreiro temível e hábil. Esses três filhos de Heimdal foram a origem dos três grupos que povoaram a Europa do Norte. Trall foi o antepassado dos pescadores, Karl foi o pai dos camponeses, Jarl originou os senhores.

Fonte: Mitos e lendas - A Europa