"Elling" é um dos muitos filmes noruegueses a conseguir aplauso em nível internacional nos últimos anos. Indicado para o OSCAR de Melhor Filme de Língua Estrangeira, em 2001.
thebestforeignmovies 11 fev. 2010
Elling (Per Christian Ellefsen), um homem de 40 anos com problemas mentais, passou os últimos dois anos em um hospital psiquiátrico, onde foi internado após a morte da mãe. Um programa de socialização faz com que ele vá viver num apartamento em Oslo com outro doente mental da mesma idade, Kjell Bjarne (Sven Nordin). No início até as atividades mais corriqueiras, como ir à esquina ou atender ao telefone, se tornam grandes desafios. Mas aos poucos a dupla vai se adaptando à nova realidade, perseguindo seus objetivos: enquanto Elling se descobre um poeta, Kjell Bjarne procura uma mulher para perder a virgindade.
Gênero: Drama
Ano: 2001
Duração: 90 minutos
Direção: Petter Nass
Roteiro: Axel Hellstenius, baseado em livro de Ingvar Ambjornsen
Produção: Dag Alveberg
Música: Lars Lillo-Stenberg
Fotografia: Svei Krovel
Site: http://www.elling.nu/
Nasceu na Dinamarca, mas sua família mudou-se para a Noruega aos dois anos de idade, devido a uma doença de seu pai.
Em 1928, recebeu o prêmio Nobel de literatura. Sua obra mais famosa e a Trilogia de “Kristin Lavrands datter”, traduzida para várias línguas. Infelizmente não há nenhuma obra da escritora, até o momento, disponível em português.
Aos 22 anos, tinha pronto o seu primeiro manuscrito. Um romance histórico, passado na Dinamarca medieval. Foi recusado pela editora, o que constituíu um golpe duro para ela. Dois anos mais tarde, tinha pronto um novo romance, mais curto, Fru Marta Aulie, com uma frase de abertura que chocou os leitores da época: "Fui infiel ao meu marido", as palavras da personagem principal. O livro não foi imediatamente aceito, mas após a intervenção de um escritor então famoso, acabou por ser publicado.Publicou uma série de romances desenrolados na Cristiâniacontemporânea de então. A autora não tinha muitos amigos. Era uma pessoa algo introvertida. Mas conseguia ver as pessoas com sagacidade.
Escreveu a sua obra mais famosa, Kristin Lavransdatter, uma trilogia modernista sobre a vida na Escandinávia na Idade média. O livro desenrola-se na Noruega Medieval. Retrata a vida de uma mulher, Kristin, filha de Lavrans, desde o seu nascimento até à sua morte. Sigrid Undset viria, mais tarde, em 1928, a receber o Nobel de Literatura devido a esta trilogia, assim como aos seus dois livros sobre Olav Audunssøn.
Obras
Fru Marta Oulie (Romance)
Den lykkelige alder (Romance)
Fortællingen om Viga-Ljot og Vigdis(Romance)
Ungdom (Poesia)
Jenny(Romance) (Romance)
Fattige skjebner (Romance)
Vaaren (Romance)
Fortællinger om kong Artur og ridderne av det runde bord, livro de histórias
Splinten av troldspeilet (Romance)
Tre søstre (Ensaios)
De kloge jomfruer (romance)
Et kvindesynspunkt (ensaios)
Kristin Lavransdatter (romance em trilogia)
-(os três volumes chamavam-se «Kransen» , «Husfrue» e «Korset».)
Vårskyer
Sankt Halvards liv, død og jærtegn
Olav Audunssøn i Hestviken (romance)
Olav Audunssøn og hans barn (romance)
Katholsk propaganda (ensaio)
Gymnadenia (romance)
Etapper (ensaio)
Den brændende busk (romance)
Hellig Olav, Norges konge (ensaios)
Ida Elisabeth (romance)
Etapper. Ny række (ensaios)
To europeiske helgener
Elleve aar (romance autobiográfico)
Den trofaste hustru (romance)
Norske helgener (histórias)
Selvportretter og landskapsbileder (histórias)
Madame Dorthea (romance)
Klosterliv - På pilegrimsferd - Sognekirken (i «Norsk kulturhistorie II»)
A trilogia de best-sellers Millenium, do jornalista sueco Stieg Larsson (1954-2004), tem tudo para ser a nova sensação das adaptações literárias para o cinema. O filme Os Homens que não Amavam as Mulheres (Män Som Hatar Kvinnor), primeiro da série, dirigido pelo dinamarquês Niels Arden Oplev, e com roteiro adaptado por Rasmus Heisterberg e Nikolaj Arcel, chega aos cinemas com o aval do sucesso nas livrarias. E a produção não decepciona.
A trama é boa, embora comece confusa e enfadonha. Mas o grande charme do filme - e, certamente, o que fez o sucesso dos livros - está em sua heroína que foge completamente aos padrões das protagonistas do gênero ação/suspense. Lisbeth Salander (Noomi Rapace) é uma hacker tatuada e coberta de piercings que mais assusta do que encanta mas, no decorrer dos 152 minutos do filme, rouba a cena e conquista o público.
A moça de visual andrógeno é uma órfã de passado nebuloso, explicado em partes por alguns flashbacks, que trabalha incógnita numa empresa de investigação. Ela é contratada para investigar a vida do jornalista Mikael Blomkvist (Michael Nyqvist), editor de uma respeitada revista econômica que acaba de ser condenado por uma reportagem, supostamente com calúnias, que publicou.
Porém, antes de ir para a cadeia (pois é, na Suécia jornalistas são presos!) ele é contratado pelo milionário Henrik Vanger (Sven-Bertil Taube) para investigar o suposto assassinato de sua sobrinha, há 40 anos. O corpo nunca foi achado e o patriarca desconfia que o assassino seja um membro de sua família.
Lisbeth começa a ajudar Mikael anonimamente, até que o jornalista descobre que a hacker pode ser útil em suas investigações e os dois formam uma dupla nada convencional de detetives. Entre cenas chocantes de estupro e violência, o filme se desenrola com um roteiro bem amarrado, algumas reviravoltas interessantes e uma boa narrativa que cativa o espectador.
Hollywood, claro, já está de olho no sucesso do longa e David Fincher (Seven, Clube da Luta e O Curioso Caso de Benjamim Button) está na mira para filmar a versão americana. Duvido que ele consiga fazer a Lisbeth que a atriz Noomi Rapace e o cineasta Niels Arden Oplev construíram neste Os Homens que não Amavam as Mulheres. Um filme bacana por não tentar ser ousado, mas que conseguiu ser ao retratar uma protagonista tão peculiar e inesquecível.