janeiro 23, 2010

OS VIKINGS

Cresci ouvindo histórias sobre os guerreiros vikings. Algumas dessas histórias viraram livros, filmes, peças teatrais. O universo desses guerreiros é realmente fascinante. Mas qual é a verdade atrás do mito?

Numa crônica anglo-saxônica (séc. VIII), há a primeira menção aos vikings, que atingiram a Inglaterra.

Há vários mitos sobre os costumes desse povo. Um dele é o fato de usarem capacetes com chifres. Capacetes eram privilégios apenas dos chefes e reis da época e não possuíram chifres.

Os chifres foram associados aos vikings devido a uma ópera romântica do alemão Richard Wagner. No espetáculo, os capecetes foram introduzidos para que os vikings parecem mais perigosos e intimidassem ainda mais os seus inimigos.

Durante mais de 250 anos, esses guerreiros ganharam a reputação de um povo bárbaro, sem escrúpulos, que saqueava e matava. Na realidade, os vikings eram grandes navegadores, exploradores. Também poetas, legisladores e artistas sobretudo comerciantes. Somente uma pequena parcela tinha atitudes barbaras.

Os vikings acreditavam em seres sobrenaturais, entre eles os deuses. A literatura escandinava está recheada nessas crenças. Seus barcos eram graciosos e apesar da aparência frágil, eram extremamente bem adaptados ao mar. Com um espírito aventureiro, eles exploraram mares desconhecidos, fundaram novos países e deixaram um legado ao ocidente.

Invenções navais, descobertas geográficas, instituições governamentais são apenas alguns desse legado.

Construíram pontes de amizade com outras culturas. Nas tradições norueguesas ainda se encontram influências de outros povos trazidos pelos vikings.

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