maio 09, 2010

Bjørnstjerne Bjørnson


Bjørnstjerne Martinus Bjørnson

Recebeu o Nobel de Literatura em 1903. É considerado como um dos Quatro Grandes escritores da Noruega ao lado de Henrik Ibsen, Jonas Lie e Alexander Kielland.

Mergulhou numa vida ligada à política, ao teatro e à literatura. Promoveu a cultura norueguesa verdadeiramente nativa.

Em 1854, já se tornara uma figura reconhecida pelas suas críticas sobre o teatro, que conduziram de forma natural a uma campanha pela substituição do teatro dinamarquês de Oslo por um palco verdadeiramente norueguês.

O seu primeiro romance, Synnøve Solbakken (1857), alternou entre a escrita de histórias da vida rural contemporânea e a escrita de peças desenroladas na Noruega ancestral, com a exceção de uma peça sobre Maria Stuart (1864).

A maior parte dos protagonistas das obras de Bjørnson têm personalidades fortes e rebeldes como a sua, tendo que lutar consigo mesmas para controlarem a sua truculência natural.

Bjørnson é lembrado sobretudo como uma personagem de grande dimensão e de uma vitalidade irreprimível, um crente não somente na cultura nacional norueguesa, mas também na paz e na justiça internacionais, que fez a sua voz ser ouvida por toda a Europa, a favor das minorias oprimidas, trabalhando ardentemente para a compreensão internacional.


LEIA MAIS:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bj%C3%B8rnstjerne_Bj%C3%B8rnson



LIVROS


Além Das Forças - Duas Peças de Bjørnstjerne Bjørnson
Tradução de Guilherme Figueiredo. Ilustrações de Gaston Barret.
Editora Delta, 1962.


SOBRE O AUTOR E A OBRA:

" ... Nosso mundo atual, que viveu as feriadas de uma violência completamente diferente, sorrirá, talvez, ao espetáculo dessesantagonismos idílicos. Aí se vê erguer, em meio a um tumulto de paródia, esse Garibaldi lírico, ao conduzir à batalha, do fundo dos vales noruegueses, um exército de belos poemas; esse Gambeta rústico, petrificado por bons princípios; e, principalmente, Björnstjertne Björnson, em pessoa, esse grande B.B.. Viking corpulento e de espaduas quadradas, de coração ardente e generoso, que, de óculos no rosto e manuscrito no bolso, estava sempre pronto a subir sobre as barricadas da eloquência de lá, desencadeava seus raios, quer se tratasse de internacionalismo ou germanismo, de república ou de monarquia, da doutrina do inferno dos teólogos ou da fé dos milagres da Igreja, de femionismo ou de socialismo, de moral sexual ou de poligamias, de armênios oprimidos ou de czares demasidao altivos.

Onde se encontrasse B. B., rugia a tempestade.

Seu mais pungente drama foi 'ALÉM DAS FORÇAS'. É o drama do êxtase religioso, que nos arrasta para fora das condições normais da vida nas regiões do sobrenatural, ao preço duma tensão tão violenta da alma, que nosso ser acaba por quebrar-se. São as cenas em que descreve a exaltação mística e, portanto, a crença no milagre, que proporcionam o interesse maior a esse drama e lhe dão uma qualidade para a qual não há outra palavra senão o sublime."







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