BARBRO DAHLIN
Viveu em Estocolmo e em Öland, uma ilha do Mar Báltico. Além de poeta e novelista, exercia psiquiatria. A sua poesia, à semelhança de muita da poesia sueca, é caracterizada por um recurso a símbolos da natureza, em concreto, imagens de sensualidade e esperança. DIA CLARO Em Junho existem dias em que o vento vem de norte e o ar é gelado e limpo o céu nu e apagado Ao longe no horizonte um pássaro gela parado Tirando isso não há sinais e nenhum rastro marcado Quem olhar para cima cai como se a gravidade não mais segurasse as suas maçãs Esse é o dia que a terra pára para recuperar o fôlego.
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